Estudos científicos sobre o assunto, publicados em revistas internacionais, revelam que o tratamento por Ondas de Choque não tem sido eficiente para curar a Doença de Peyronie. As chances de insucesso são grandes e, por tratar-se de um tratamento de custo elevado, isso pode ser um gasto desnecessário.
Vale ressaltar também que, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – USP, apresentou um estudo comprovando a ineficiência do tratamento, durante do congresso da AUA em 2008, na Flórida, o maior e mais importante evento científico da área. O estudo comprova, inclusive, que o tratamento com ondas de choque pode produzir fibroses nos tecidos do pênis e agravar a Doença de Peyronie. Veja a descrição dos resultados deste estudo:
"This study demonstrates that the ESWT (extracorporeal shock wave therapy) produced tissue injury and can induce Peyronie's-like plaque in normal penis." Em português, "Este estudo demonstrou que o tratamento por ondas de choque produz lesão dos tecidos e pode produzir a Doença de Peyronie."
Fonte: Can extracorporeal shock wave therapy induce Peyronie's-like plaque in normal penis?. Journal of Urology - J UROL. 179. 257-257. 10.1016/S0022-5347(08)60743-0.
Diversos artigos com resultados semelhantes já foram publicados em revistas médicas conceituadas, nacionais e internacionais. Após debater o tema, estudos alertam que é necessário informar o paciente sobre a possibilidade de ineficiência do tratamento, uma vez que ainda não foram encontrados resultados conclusivos. Desta forma, este tratamento não tem se mostrado eficiente. Caso queira, confira os links a seguir:
Recomendo que não utilize aparelhos sem orientação e acompanhamento médico para evitar agravamento da curvatura e até maiores problemas. Não seja vítima dos apelos publicitários.
CLIQUE AQUI E ASSISTA AO VÍDEO SOBRE BOMBA PENIANA E APARELHOS DE TRAÇÃO!
É possível sim, devido à ansiedade que a doença cria no paciente, à dor durante ereções ou deformidade do pênis. Em muitos casos, corrigindo-se a curvatura, pode-se resolver e/ou amenizar, este problema. Caso a ejaculação precoce não esteja associada à doença de Peyronie, existe tratamento. Uma avaliação é fundamental.
A orientação é de que não utilize exercícios, aparelhos e remédios que dizem ser milagrosos sem orientação e acompanhamento médico para evitar agravamento da curvatura e possivelmente maiores problemas. Não seja vitima dos apelos publicitários.
Ja recebemos pacientes com traumas no pênis provocados por exercícios e/ou aparelhos comprados pela Internet que prometiam muitos resultados.
São as posições onde a parceira fica ativa na relação sexual, pois o pênis fica predisposto ao trauma. Quando o homem é o ativo, controla voluntariamente a amplitude de movimento e, dificilmente, o pênis se chocará contra o períneo ao sair da vagina durante o ato sexual, propiciando o trauma.
Sim, logo após a fase inflamatória.
A curvatura tende a ser progressiva e pode piorar na evolução da doença. Quando a curvatura estiver há pelo menos 6 meses sem piora ou melhora, ela não deve piorar, a não ser que surja outro episódio de Peyronie.
Sim, quando houver dor à ereção, mesmo na ausência de curvatura, pode ser caso de doença de Peyronie. Uma avaliação é fundamental. Há casos que não desenvolvem uma curvatura e sim um afinamento do pênis.
Sim. A penetração pode ser facilitada com a ajuda da mão, mas a parceira pode ter desconforto durante a relação, por isso o diálogo e a cumplicidade são muito importantes para que a parceira possa relatar se está causando desconforto e/ou dor. Em muitos casos, a parceira pode ficar constrangida e evitar falar para não frustrar o paciente. É preciso ter muito cuidado também, dependendo do grau da curvatura, ao forçar o pênis na relação pode provocar traumas que venham a agravar ainda mais o problema, podendo causar um Peyronie difuso e até um trauma mais sério no pênis. Caso esteja com dificuldade na penetração, forçando o pênis na relação, uma avaliação criteriosa o mais breve é fundamental.
Pode vir a atrapalhar se a curvatura for mais acentuada.
Pode ter mais que uma vez, por isso a prevenção de traumas é muito importante e poderá evitar a reincidência da doença. Uma avaliação é fundamental.
Na fase inflamatória da doença, deve-se tentar o tratamento clínico. Uma avaliação criteriosa é fundamental para definição do melhor tratamento.
No livro americano de Peyronie (Peyronie's Disease), onde fui convidado para escrever um capítulo, falo sobre a correção da curvatura e estatísticas da doença. Os dados têm mostrado que aproximadamente 10% dos homens adultos desenvolverão a deformidade no pênis.
O paciente deve procurar o especialista imediatamente ao início dos sintomas, pois quando o tratamento é iniciado ainda na fase inflamatória, as chances de formação da cicatriz são menores, com melhor resultado, podendo evitar uma cirurgia.
Em casos de traumas mais graves, nos quais ocorre um estalo e o pênis incha imediatamente devido ao rompimento da túnica albugínea, popularmente chamado de fratura peniana, deve-se procurar um pronto-socorro imediatamente.
Em casos de trauma sem inchaço e hematoma imediato, porém com dor às ereções após o trauma, o acompanhamento médico precoce é importante, pois é nesta fase de inflamação que se conseguem os melhores resultados, utilizando-se apenas de tratamento clínico.
CLIQUE AQUI E ASSISTA AO VÍDEO SOBRE TRAUMA PENIANO!
O objetivo do tratamento do pênis com curvatura é restaurar e manter a função sexual. O médico deve ter consciência de que o homem com curvatura peniana pode ter uma ansiedade e uma apreensão muito grandes.
O pênis, ao se curvar, poderá diminuir de tamanho. Esta diminuição poderá ser ainda maior quanto maior for a curvatura.
As técnicas cirúrgicas tradicionais podem levar à diminuição do pênis, pois diminui o tamanho do lado longo do pênis até deixá-lo do tamanho do lado curto.
Com a técnica cirúrgica de múltiplas incisões de relaxamento, é possível reconstruir o lado curto do pênis e expandi-lo. O objetivo é alongar o lado curto do pênis até deixá-lo do tamanho do lado longo, visando a recuperação do tamanho peniano em um procedimento cirúrgico.
É possível corrigir com anestesia local e sedação (para dormir durante o procedimento), com possibilidade de alta do hospital até no mesmo dia. O retorno ao trabalho e/ou estudo, exceto atividades físicas, dependendo do acompanhamento e avaliação médica.
O pós-operatório é tranqüilo com analgésicos comuns. Para retorno às relações sexuais o prazo varia dependendo da evolução de cada paciente.
"Após a avaliação, senti-me seguro de que estava em ótimas mãos. Realizei a cirurgia e os resultados foram excelentes, minha vida mudou."
H.G.
56 ANOS
"Dr. Paulo, o que você conseguiu fazer foi um verdadeiro milagre."
I.B. PACIENTE MÉDICO
49 ANOS
TIRE SUAS DÚVIDAS E AGENDE UMA CONSULTA COM O DR. PAULO EGYDIO
Fale com nossa equipe de consultores, queremos ajudá-lo(a) a esclarecer suas dúvidas.